Coronavírus pode trazer MotoGP a Portugal
Jorge Viegas, presidente da FIM, disse em entrevista a uma rádio espanhola que Portimão e Estoril são possíveis palcos para acolher o MotoGP em 2020. Isto se as dificuldades com o coronavírus continuarem nos países com provas no calendário.
Com o alastrar do coronavírus (covid-19), a Dorna e FIM, entidades responsáveis pelo MotoGP, estão à procura de soluções para o calendário de 2020. Depois do cancelada a corrida da classe rainha no Qatar, e o reagendamento do GP da Tailândia, já há mais provas que mudaram de datas. O GP das Américas no Texas, previsto para 3 a 5 de abril, foi alterado para o fim de semana de 13 a 15 de novembro. Desta forma, adia novamente o regresso de Miguel Oliveira às pistas. No entanto, podem haver mais baixas nos próximos dias.
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Assim, algumas das soluções visadas passam pela realização de dois GP no mesmo fim-de-semana, provas sem público, ou até mesmo utilizar “circuitos de reserva” onde não existam restrições. É nesta última que entra Portugal.
MotoGP pode regressar a Portugal em substituição de outras provas
Jorge Viegas, o português presidente da FIM, sugeriu em entrevista à Catalunya Radio os circuitos de Portimão e Estoril como possíveis palcos para acolher o MotoGP em 2020. Isto é uma possibilidade caso as dificuldades relativamente ao coronavírus continuem a afetar os países que fazem parte do calendário, como é o caso de Itália. Para além disso, a Argentina também está a registar um aumento considerável, algo que pode levar a repensar as medidas de segurança. Já em França, mantém-se um compasso de espera, enquanto em Espanha o número de infetados aumenta a olhos vistos. Só com estes três países falamos de um total de seis provas das 20 agendadas para 2020.
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Autódromo Internacional de Portimão pode fazer parte do calendário em 2022
Tal como já noticiamos, há uma clara intenção de que o Autódromo Internacional de Portimão faça parte do calendário em 2022. Aliás, esta pista, situada no Sul do país, é um dos circuitos de reserva de MotoGP. Ora, como Portugal ainda não tem restrições tão apertadas, como por exemplo Itália que declarou quarentena total, esta proposta foi posta em cima da mesa e começa a ganhar força. Na mesma medida foi falado do Circuito do Estoril que não acolhe uma prova de MotoGP desde 2012.
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Por fim, Jorge Viegas garante aos fãs da competição que o campeonato vai ter mais de 13 provas. Este foi o número mínimo acordado entre a Dorna e entidade máxima do motociclismo mundial. Há ainda a possibilidade de o campeonato ultrapassar o prazo previsto no calendário de modo a realizarem-se todas as provas.