Renault Captur: passámos uma semana com o SUV mais desejado do segmento
A grande diferença deste novo Captur, relativamente à muito bem sucedida geração que saiu agora de cena, é a adoção da nova plataforma CMF-B, partilhada igualmente com a quinta geração do Clio.
As primeiras impressões de condução do novo Captur, aquando da sua apresentação nacional, tinham já sido muito positivas. Não é por isso uma surpresa que tenhamos chegado ao final da nossa semana de ensaio extremamente agradados com a competência global da nova geração do crossover francês. Desde logo pela sempre subjetiva, mas neste caso indiscutível, evolução ao nível do design exterior.
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A segunda geração do Captur da Renault está agora com muito mais presença em estrada, partilhando a secção dianteira com as restantes famílias de modelos da marca e apostando numa traseira bem mais desportiva. No entanto, apesar das diferenças e de ter agora um design bem mais vincado e decidido, o Captur continua a ser um conjunto muito harmonioso e do qual é fácil gostar.
A grande diferença deste novo Captur, relativamente à muito bem sucedida geração que saiu agora de cena, é a adoção da nova plataforma CMF-B, partilhada igualmente com a quinta geração do Clio, best seller que também já passou pelo Automundo. Ao volante, tal como as sentidas na nossa viagem até à Serra da Estrela no dia da apresentação à imprensa nacional, as sensações são muito positivas.
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De uma maneira geral, destaca-se a facilidade e o conforto de utilização, em muito beneficiados pelo correto funcionamento de todos os comandos, leves e precisos, em especial da direção e da caixa de velocidades. A visibilidade é, como seria de esperar de um pequeno SUV, muito boa. Outro grande argumento do Captur é o equilíbrio conseguido pela marca entre conforto de rolamento e comportamento dinâmico, compromisso no qual a Renault se destaca igualmente noutros modelos da sua oferta.
O motor 1.0 TCe é uma grande evolução no bom sentido relativamente ao 0,9 TCe, também tricilíndrico, que substitui. A potência subiu de 90 para 100 cavalos e o binário aumentou ainda para 160 Nm, combinação que reduziu a necessidade de recorrer à caixa de velocidades em situações de recuperação ou de início de ultrapassagem, por exemplo. Se ainda assim não ficar satisfeito, a gama Captur com motores a gasolina conta igualmente com o enérgico motor 1.3 TCe com 130 ou 155 cavalos de potência.
Veja o vídeo:
Se exteriormente evoluiu, por dentro deu-se uma revolução em tudo idêntica àquela que encontrámos no novo Clio. E isso é algo muito positivo. Tal como no utilitário, o habitáculo do novo Captur revela a aposta da marca na digitalização, com um painel de instrumentos quase todo digital – pode sê-lo na sua totalidade, opcionalmente – e um sistema de infotainment muito apelativo em termos de funcionalidades, utilização e grafismo. Os materiais empregues no interior são agora de qualidade bastante superior.
Ainda no habitáculo, é importante referir que o novo Captur mantém o muito apreciado banco traseiro deslizante sobre calhas. É assim possível jogar com o espaço disponível para as pernas dos passageiros e para as bagagens, consoante a necessidade. A bagageira pode agora atingir uns impressionantes 536 litros de capacidade. Um pequeno SUV que é grande na versatilidade, algo de que nem alguns dos maiores se podem gabar.
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Para além dos mencionados motores a gasolina, a gama dispõe ainda do eficiente Diesel Blue dCi, disponível com 95 ou 115 cavalos. Em 2020 chega igualmente o Captur a GPL e o inevitável híbrido, a opção eletrificada, plug-in, que promete uma autonomia elétrica de até 65 quilómetros. Com tanta opção disponível debaixo do capot e com quase infinitas opções de personalização, há com certeza um Captur perfeito para o seu dia-a-dia e em linha com o seu gosto e personalidade.
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Se pensarmos no sucesso da primeira geração, que vendeu em média catorze unidades por dia, e no facto de este Captur representar um grande salto qualitativo relativamente ao anterior, não é difícil prever que estamos perante um futuro vencedor, capaz de colocar igualmente em causa a liderança do best seller e irmão Clio no top de vendas nacional.
Preço e IUC
Preço: 21 790 €
IUC: 102,81 €
Ficha técnica
Motor e transmissão
Colocação: dianteira, transversal
Cilindrada: 999 cc, três cilindros em linha
Alimentação: injeção direta, gasolina, turbo
Potência: 100 cavalos às 5000 rpm
Binário: 160 Nm às 2750 rpm
Caixa: manual de 6 velocidades
Consumo e performance
Consumo médio declarado: 5,9 lt/100 km
Consumo médio verificado: 7,6 lt/100 km
Aceleração 0-100 km/h: 13,3 segundos
Velocidade máxima: 173 km/h
Dimensões
Comprimento/largura/altura: 4227 mm/1797 mm/1576 mm
Capacidade da mala: 455-536 litros