Artigo de Equipa Automundo
15-12-2022

São um prazer e um desafio em igual medida. As curvas oferecem aos condutores a oportunidade de testar as suas capacidades de condução, mas também podem ser um desafio, devido à inércia causada pelo controlo do veículo. Seguindo alguns passos simples, é possível mantê-los sob controlo. Para ajudar os condutores, a Seat agrupou dicas para se fazer a curva perfeita e de forma eficaz. Para enfrentar todas as voltas e reviravoltas, é preciso primeiro saber como vai ser a estrada. A antecipação é essencial, por isso é preciso olhar em frente, tanto quanto possível, a fim de se poder adaptar a ela.

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Não só os avisos prévios que indicam a direção da curva, mas também o quanto temos de abrandar em relação à velocidade na estrada. Um sinal pode exigir que abrande entre 15 e 30 km/h, outro de 30 e 45 km/h e ainda outros a mais de 45 km/h. Se for necessária fazer uma travagem ou uma redução, o tempo para o fazer é antes de entrar na curva. “Quando as rodas do carro ainda estão direitas é quando se tem a maior estabilidade”, explica Ángel Suárez, da Seat. A velocidade e a travagem devem ser adaptadas às condições em qualquer momento. Não se faz uma curva da mesma forma num dia de sol, num dia de chuva ou de gelo. Nem será o mesmo quando há nevoeiro ou durante a noite.

 

As curvas oferecem aos condutores a oportunidade de testar as suas capacidades

Para minimizar ao máximo as curvas, é importante aproveitar ao máximo o espaço na faixa, colando-se no exterior da curva para tomar o ângulo mais amplo possível. “Nas curvas à esquerda, isto também nos dará melhor visibilidade” explica Ángel Suárez. À medida que o veículo entra na curva, o condutor vai aproximando-se da aresta interior. E cuidado para não sair da faixa de rodagem. “Estes tipos de estradas secundárias tendem a ser estreitas. Neste caso, o sistema de aviso de saída da faixa de rodagem será de grande ajuda”, diz ele.

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As suas mãos devem estar sempre corretamente posicionadas no volante, por analogia com os ponteiros do relógio, às 10h10. Ainda mais quando faz uma curva, pois de outra forma pode dificultar a correção da sua trajetória. “A chave é rodar o volante progressivamente, sem movimentos bruscos, mantendo uma velocidade constante” aconselha Ángel Suárez. Uma vez completada a curva, quando as rodas estiverem novamente em linha reta, a aceleração ajudar-nos-á a sair com a máxima estabilidade e a preparar-nos para a próxima curva. “Aqui, como em todas as fases da curva, a suavidade deve ser uma premissa básica. Agora só falta desfrutar do passeio e da paisagem” encoraja Suárez.

7 estradas para os amantes de curvas

1.Em Espanha: Na ilha de Gran Canária encontra-se a estrada com mais curvas em todo o país, 365 para ser mais preciso. É o GC-200, que liga as cidades de Agaete e La Aldea. Uma rota espetacular que, naturalmente, requer muita cautela.

2. Em Portugal: A N304, a norte, oferece voltas e reviravoltas arrebatadoras rodeada pelas incríveis vistas do Parque Natural do Alvão.

3. Em França: O Col de Turini de 32 quilómetros tem mais de 30 curvas e uma única reta de apenas 50 metros. É, portanto, uma das provas mais exigentes do Rally de Monte Carlo.

4.No Reino Unido: As curvas apertadas do B3135 através do espetacular Desfiladeiro de Cheddar até Ashwick em Somerset são uma experiência inesquecível.

5. Na Áustria: 48 quilómetros, 36 curvas e um declive de 1.500 metros. Esta é a estrada de montanha Grossglockner no Parque Nacional de Hohe Tauern, que oferece vistas incríveis do pico mais alto do país.

6. Em Itália: Os 40 quilómetros entre Vietri e Positano levam cerca de uma hora e meia a percorrer, o que lhe dá uma ideia de quão sinuosa é esta rota da Costa de Amalfi.

7. Na Roménia: O Transfagarasan é um clássico para os amantes de curvas. É considerado uma das estradas mais espetaculares do mundo com os seus 90 quilómetros através dos Cárpatos

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