Aston Martin traça plano para se tornar a “Ferrari britânica”
Andy Palmer, CEO da Aston Martin, disse que marca quer ser a "Ferrari britânica". Para tal, pretendem produzir menos carros e garantir uma maior margem de lucro.
A Aston Martin é uma das marcas que tem sofrido com os números de vendas. Contudo, recentemente Lawrence Stroll, dono da equipa de F1 Racing Point, comprou 16% da marca por 216 milhões de euros e, em acrescento, injetou 379 milhões de euros em capital. Agora, a Autocar entrevistou o CEO da Aston Martin, Andy Palmer, para tentar perceber onde vai ser investido o dinheiro.
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Segundo o mesmo, vai ser implementado um novo plano de negócio. “É tempo para nos tornarmos a Ferrari Britânica, ao pedir aos consumidores que especifiquem os carros individualmente e esperar que sejam construídos. O DBX já começou a mostrar o caminho que queremos seguir”, afirmou Andy Palmer em declarações à Autocar. Assim, a Aston Martin pretende reduzir o número de carros em stock. Se por um lado vão produzir menos veículos, por outro vão conseguir ter uma maior margem de lucro. No total, saíram da fábrica 5800 veículos em 2019 e Palmer pretende baixar esse número já em 2020.
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Aston Martin vai lançar três novos carros nos próximos anos
Para meter o plano em curso, a Aston Martin tem de acabar de se desfazer do stock de carros. De seguida, passam a focar-se em construir carros previamente encomendados. Relativamente a novos modelos, para além do DBX, o Valkyrie continua previsto para 2020. Dois anos depois chegará o Valhalla e, em 2023, o novo Vanquish. Sem esquecer o novo bloco V6 bi-turbo com tecnologia híbrida plug-in que vai integrar a gama de modelos “o mais cedo possível”, segundo Palmer.