Estudo quantifica a degradação anual da bateria nos carros elétricos
A Geotab, empresa de telemática, chegou a uma percentagem de degradação anual da bateria nos carros elétricos. Mostra também aos fatores que podem acelerar a diminuição da capacidade.
Uma das grandes preocupações de quem compra carros elétricos é a perda de capacidade das baterias com o passar do tempo, detalhe que está ligado com a redução da autonomia. Para descobrir o porquê desta degradação, a Geotab, empresa dedicada à telemática, realizou um estudo sobre baterias de vários modelos usados. Utilizando para o estudo 6300 veículos, tanto de frota como de particulares, a Geotab percebeu que a média de perda de capacidade por ano chega aos 2,3%.
Método de refrigeração dos carros elétricos é importante
No entanto, há diferenças entre baterias. Um dos pontos que a empresa destaca é a forma como se realiza o arrefecimento da bateria. Assim, há carros bem conhecidos no mercado nacional com uma perda de capacidade superior aos 2,3%. Se por um lado um Tesla Model S de 2015 tem o valor igual à média, o Nissan Leaf do mesmo ano perde 4,2% ano. Isto porque o elétrico norte-americano recorre a uma refrigeração por líquido, enquanto a do Leaf é a ar.
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Ainda assim, este valor não é linear já que o desgaste pode acelerar a qualquer momento, depende da maneira como os proprietários realizam o carregamento. Se por algum motivo necessita de realizar carregamento rápido frequente, fique a saber que a degradação da bateria acelera. Por fim, a empresa também destaca que nem sempre os carros elétricos que andam menos têm uma degradação inferior à de um elétrico do dia-a-dia. De facto, os dados mostram que os valores são idênticos. Porém, a localização do veículo pode afetar a longevidade da bateria.