McLaren obrigada a despedir 1200 trabalhadores devido a crise
A McLaren vai prescindir de 30% da mão de obra para equilibrar as contas. Esta medida surge como reflexo da crise causada pela pandemia de coronavírus.
Não é segredo para ninguém que a pandemia de coronavírus veio trazer dificuldades aos fabricantes de automóveis. De facto, para além da queda vertiginosa de vendas, as competições desportivas também estão paradas, algo que se reflete nas contas. Perante isto, a McLaren, fabricante de automóveis desportivos, chegou à conclusão de que é preciso despedir 30% da mão de obra, ou seja, 1200 trabalhadores.
Leia ainda: Aston Martin contrata Tobias Moers, ex-CEO da Mercedes-AMG
“Não temos outra hipótese a não ser reduzir o tamanho da nossa força de trabalho.”, mencionou Paul Walsh, presidente do McLarne Group em declarações ao The Guardian. Apesar de todos os esforços para não mexer em postos de trabalho, a marca foi obrigada a esta medida drástica.
Junte-se ao Automundo no Instagram.
Ver essa foto no Instagram
Ausência da Fórmula 1 pesa nas contas da McLaren
Para além da queda vendas de automóveis, a McLaren também está a sofrer com a ausência dos desportos motorizados, nomeadamente com a Fórmula 1. Só esta prova representa 12% das receitas, conseguidos em prémios e publicidade. Neste momento a marca britânica está a tentar reunir 275 milhões de euros e, para tal, procura investidores. Em troca têm o edifício da sede da marca e ainda toda a coleção de carros clássicos para oferecer. Por fim, esta triste notícia não é única no mundo automóvel. A Nissan também está a passar por uma grande restruturação e, aliás, o número de despedimentos pode chegar aos 20 mil.