Truque usado por condutores para ficarem invisíveis aos radares de velocidade é uma dor de cabeça para as autoridades
Autoridades acreditam que truque para não ser apanhado nos radares de velocidade tem já uma dimensão muito maior do que o esperado.
Existem cada vez mais condutores que são descritos como perigosos devido ao comportamento que estão a adotar. E que passa por ficarem “invisíveis” para os radares de velocidade. E em outras infrações de trânsito, como por exemplo passar sinais vermelhos. É algo que está a dar que falar na Austrália e em Inglaterra e que poderá alargar-se a outros países. O que faz com que seja um problema muito maior do que inicialmente as autoridades acreditavam.
Leia ainda: Comportamento comum de condutores pode valer multas de 20 mil euros
Réplica de Tesla Cybertruck custa apenas 10.500 e é um fenómeno
Tudo se resume a equipar as viaturas com matrículas fantasma ou furtivas. Nas redes sociais existem muitas publicações com artigos que ajudam, com o simples carregar num botão, que a matrícula do carro deixe de estar visível. Existem ainda outras formas, como usar produtos que fazem com que as matrículas reflitam a luz. O que faz com que números e letras fiquem distorcidos ou mesmo invisíveis aos radares de velocidade. Assim, condutores que estão a cometer infrações acabam por escapar às autoridades sem qualquer problema.
Multas leves para quem usa matrículas falsas
O tema está a dar que falar em Inglaterra e pedem-se já penalizações severas para todos aqueles que sejam apanhados com este tipo de matrículas nos carros. Atualmente, quem tiver uma matrícula fantasma tem “apenas” de pagar uma multa de 120 euros, não sendo subtraídos quaisquer pontos da carta. O que significa que é uma penalização mais branda do que ser apanhado em excesso de velocidade. Existem ainda relatos de matrículas clonadas, alteradas ou simplesmente tornadas ilegíveis.
O problema ganha ainda maior dimensão porque outros problemas associados passam por ter um acidente com uma destas viaturas falsas que não estão registadas em seguradoras. As autoridades acreditam que este problema seja maior do que acreditavam inicialmente. E que esteja já mais disseminado do que era esperado.
Fotos: Shutterstock
Siga o Automundo no Instagram
Siga o Automundo no Instagram
