Artigo de João Isaac
21-06-2019

Um estudo revelado pelo Insurance Institute for Highway Safety, instituição norte-americana de segurança rodoviária, revela que os passageiros do banco traseiro são os sofrem as piores consequências num embate frontal. Numa amostra de 117 acidentes, o IIHS provou que a maior parte das fatalidades ou dos feridos graves registados iam no banco traseiro. Para os responsáveis pela análise, a explicação é fácil: tem sido dada pouca atenção ao desenvolvimento dos sistemas de retenção traseiros.

“Os fabricantes têm dedicado muito tempo a aumentar a segurança dos passageiros dianteiros. Os exigentes testes de colisão frontal que realizamos são um dos principais responsáveis pela evolução verificada. Esperamos, a curto prazo, identificar um igual desenvolvimento dos níveis de segurança no banco traseiro”, refere David Harkey, presidente do IIHS.

Estudo é essencial para aumentar a exigência dos testes

A evolução do automóvel é notória em todos os aspetos da sua construção. A segurança passiva tem sido um dos principais focos das marcas devido à exigência cada vez maior da legislação aplicável. Apesar disso, o desenvolvimento dos cintos de segurança traseiros parece ter ficado para segundo plano. Prova disso são as inúmeras lesões identificadas ao nível do peito e da cabeça nos acidentes de viação estudados.

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Atrás não existem airbags frontais, apenas os de cortina, e nem todos os carros têm pré-tensores e limitadores de esforço nos cintos. Os resultados deste trabalho serão estudados para ajudar a evoluir os testes de colisão dianteira já realizados e assim avaliar com maior precisão os danos causados aos passageiros de trás. O objetivo é melhorar o nível de segurança a bordo para todos os ocupantes.

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