Artigo de Guilherme André
13-12-2019

Nem a Ferrari com os seus famosos V8 e V12 vai escapar à eletrificação. No entanto, para os mais puristas, esse facto ainda está, pelo menos, a meia década de distância. A afirmação foi feita por Louis Camilleri, CEO da Ferrari, em declarações à Reuters. “A tecnologia das baterias ainda não está onde deveria estar”, referiu o líder.

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De facto, o principal problema é relativamente aos valores de autonomia. Porque, tal como tem sido demonstrado por outros modelos do mercado, um possível Ferrari elétrico iria manter os níveis de potência idênticos aos que tem habituado. “Ainda existem questões significativas em termos de autonomia por resolver, bem como relativamente a velocidade de carga. Assim, só depois de 2025 é que vamos dar novidades, mas não a curto prazo”, salientou Camilleri.

Ferrari vai apostar nos híbridos

Ainda assim, aproveitou a ocasião para referir que a Ferrari já se encontra a estudar um GT totalmente elétrico, mas que por enquanto o foco são os híbridos. Exemplo disso é o SF 90 Stradale, o primeiro de produção em série. Contudo, esta é apenas a “ponta do Iceberg”. Até 2022, Camilleri tem o desejo de conseguir que 60% dos carros vendidos sejam híbridos. “Estamos a analisar as mais variadas soluções ao nível de potência, de modo a perceber qual a mais eficiente para a nossa visão dos Ferrai no futuro”, terminou o CEO da marca.

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